Você sabia que 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva sofre com endometriose no Brasil¹? Além disso, existem diversos tipos os cânceres ginecológicos que afetam fortemente a população, sendo o câncer de colo de útero o terceiro mais prevalente em mulheres brasileiras².
Por esse motivo, sabemos que a saúde feminina é uma questão delicada e essencial à qualidade de vida de toda mulher. No mundo inteiro, mulheres enfrentam problemas de saúde ginecológica e procuram cuidados que ofereçam os melhores resultados, com o menor impacto pós-operatório.
Em um momento tão delicado da vida da paciente, oferecer cuidados minimamente invasivos pode significar oferecer o que há de melhor. Com a tecnologia robótica os cirurgiões podem proporcionar esse tipo de cuidado, podendo atingir excelentes resultados.
Conheça os diversos tipos de procedimentos ginecológicos que podem ser realizados por meio da cirurgia robótica da Vinci:
Converse com seu cirurgião sobre os resultados cirúrgicos que ele consegue quando utiliza o sistema da Vinci, pois a experiência de cada médico é diferente. Pergunte a ele sobre:
Referências
Referências
A miomectomia é uma cirurgia para remoção de miomas, também chamados de fibroides, que estão localizados dentro ou ao redor do útero.
Os miomas uterinos são um tipo comum de tumor benigno, ou seja, não cancerígeno, e são compostos de células musculares que se reúnem formando massas dentro ou ao redor do útero. Mulheres com miomas podem sofrer com sintomas que geram muito desconforto, como dores pélvicas, fortes cólicas, mudanças na menstruação, problemas com fertilidade e abortos¹.
Muitas mulheres com miomas não apresentam sintomas, mas algumas desenvolvem algum bastante característicos e são o ponto de partida para o início do diagnóstico. Sangramento anormal do útero e dores fortes e contínuas durante o período menstrual podem ser indicadores de miomas.
O exame clínico ginecológico é muito importante para o diagnóstico, pois traz informações da mudança de estrutura do útero causada pelos miomas. Além disso, o exame de ultrassonografia transvaginal permite que o médico tenha imagens que ajudam no diagnóstico.
Algumas vezes os exames iniciais identificam uma massa de tecido no útero, mas sem a certeza de que realmente é um mioma. Nesses casos, exames como a histeroscopia e a ressonância magnéticas também podem ser solicitados para confirmação de que se trata de tumores não cancerígenos².
O tratamento de miomas uterinos é sempre individualizado, considerando as características de cada paciente. O tratamento medicamentoso muitas vezes pode ser uma solução, contudo, pode haver a necessidade de algum tipo de procedimento cirúrgico.
A miomectomia é a cirurgia para remoção dos miomas. Esse procedimento tem como objetivo remover apenas os miomas, preservando totalmente o útero da mulher.
Existem diferentes maneira de se realizar a miomectomia, dependendo de cada caso. A cirurgia pode ser feita de forma aberta, onde uma incisão parecida com a da cesárea é realizada para que o médico acesse o útero e retire os miomas. Pode ser feita também por histeroscopia, onde uma câmera é introduzida através da vagina até o útero e o médico remove os miomas internos. Ou por meio de uma cirurgia minimamente invasiva, como a laparoscopia e a cirurgia robótica da Vinci.
Na cirurgia robótica existe o benefício da serem feitos apenas pequenas incisões na paciente, além de trazer maior precisão de movimentos e agilidade para o cirurgião realizar as suturas internamente. A visão 3D proporcionada pelo sistema robótico também é uma grande vantagem desse tipo de procedimento.
A escolha do melhor tratamento é feita individualmente, por médico especializado, após definir quais os riscos, benefícios e melhores resultados para cada caso, conforme estágio da doença e condições clínicas do paciente.
Referências
mores%20uterinos%20benignos,de%20tamanho%20ap%C3%B3s%20a%20menopausa. Acesso em: 25/04/2022.
Existem várias doenças que podem afetar o útero, e por vezes existe a necessidade da remoção desse órgão, para que a paciente seja curada ou sofra menos com os sintomas. Dentre essas patologias, há o surgimento de tumores malignos, conhecido como câncer. Existem diversos tipos de cânceres ginecológicos, os mais frequentes são câncer de colo do útero, câncer de ovário e câncer do endométrio.
A necessidade de remoção do útero é uma decisão muito difícil, sendo sempre uma decisão individualizada, que leva em consideração o grau de avanço da doença e sua e complexidade. Além disso, também deve ser avaliada as suas características físicas, como idade, impacto dos sintomas em sua vida e vontade de engravidar.
Para a detecção do câncer de colo de útero, existe o exame clínico conhecido como Papanicolau, que tem grande eficiência em detectar esse tipo de tumor em estágios ainda iniciais.
Para os cânceres de ovário e de corpo de útero, exames como o ultrassom transvaginal e a histeroscopia são muito importantes para o diagnóstico, já que é muito difícil de serem detectado apenas pelo exame clínico.
O exame de sangue com a dosagem de um marcador sanguíneo chamado CA-125, também é um dos principais métodos para a detecção do câncer no ovário e de corpo de útero.
A histerectomia é um procedimento cirúrgico no qual o útero e tecidos próximos são cirurgicamente removidos. Este é um procedimento comum como tratamento de várias doenças diferentes.
Chama-se histerectomia benigna quando a remoção do útero acontece devido a uma causa não cancerígena, nesse caso, o objetivo é eliminar ou reduzir alguns sintomas que você possui. Diversas condições podem necessitar de uma histerectomia benigna, dentre elas pode-se destacar: endometriose, fibroides, sangramento anormal, dor pélvica crônica, prolapso pélvico.
Quando a retirada do útero acontece devido a um câncer na região, o procedimento é chamado de histerectomia maligna. Nesse caso o objetivo é eliminar ou reduzir o tecido acometido com tumor que está presente em seu organismo.
Os principais tipos de histerectomia são:
Ambos os procedimentos podem ser indicados para tumores cancerígenos ou não cancerígenos. Seja qual for a causa, se você teve uma indicação de histerectomia, a cirurgia robótica pode ser uma opção para você.
Pacientes que fazem histerectomia robótica podem ter menos complicações que pacientes que fizeram cirurgia aberta¹, ³ ou laparoscópica¹, ³, ⁵. Além disso, estudos apontam que o tempo de permanência no hospital após o procedimento robótico é menor que em pacientes que fizeram cirurgia aberta¹, ⁴, cirurgia laparoscópica¹, ², ³, ⁴, ⁵.
A escolha do melhor tratamento é feita individualmente, por médico especializado, após definir quais os riscos, benefícios e melhores resultados para cada caso, conforme estágio da doença e condições clínicas do paciente.
Referências